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As Placas de Arcade da Sega 22 22America/Bahia julho 22America/Bahia 2023

Posted by bluepasj in GENESISTÓRIAS, LISTAS.
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Uma das grandes vantagens do MD na época era usar um processador popular à época, comum em muitas placas de arcade de diferentes produtoras. Inclusive a própria Sega, que tinha também como vantagem ser uma grande produtora de jogos para as máquinas de fliperama. Isso permitiu que logo no início do seu ciclo de vida pudessem portar jogos dos arcades da Sega pra MD, atraindo consumidores com o prospecto de ter jogos do arcade em casa, e já mostrando a capacidade do console em trazer esses jogos para consoles caseiros sem perder muito; algo raro na época.

Segue abaixo essas placas e alguns jogos delas que poderiam ter sido portados para o MD, e que são boas opções para alguém que tenha exaurido a biblioteca do MD e quiser algo diferente mas similar para poder emular.

Na imagem acima, a cabine do jogo GP Rider

SYSTEM 16

A placa de arcade System 16 foi um dos maiores sucessos da Sega em termo de hardware para arcade, tendo tido várias revisões com pequenas diferenças entre elas, sendo elas: Pre-System 16 (1985), System 16A (1986) e System 16B (1987). Por serem sistemas de 16 bits com o mesmo processador do Mega Drive, o Motorola 68000, são placas perfeitas para terem seus jogos portados para Mega Drive. Inclusive, segundo Masami Ishikawa, designer de produtos da Sega, em entrevista ao Sega-16, disseram a ele para fazer o Mega Drive ser o mais próximo possível de uma placa System-16 em termos de gráficos.

Alguns jogos foram portados para o console, sendo alguns para o predecessor do Mega Drive o Master System, como Alien Syndrome e Dynamite Dux; e outros como Altered Beast, E-SWAT, Wrestle War e Golden Axe para Mega Drive. Ainda assim, alguns jogos nunca foram portados e trouxe alguns exemplos, os que achei mais interessantes.

Shinobi

Sendo o primeiro jogo da série da Sega, este é um interessante jogo que teve port para videogames 8-bits como NES e Master System, e até para o PC Engine, e recentemente vem sendo portado por fãs para o Mega Drive. O MD teve os exclusivos excelentes Revenge of Shinobi e Shinobi III então não acho que o Shinobi teria ajudado, mas obviamente alguns fãs preferem seu estilo mais arcade.

Aurail

Jogo de tiro que alterna visão de cima e em primeira pessoa, feito pelos mesmos produtores da série Wonder Boy (a Westone). No jogo, você pode andar e atirar como em outros jogos, ou se fixar no lugar e atirar em qualquer direção. Excelentes jogos de tiro foram lançados para MD, mas um a mais não seria algo ruim, também.

Bay Route

Jogo de tiro lançado pela SunSoft.  Nele, você é um cara que precisa destruir uma organização inimiga que está mantendo reféns e está armado com um canhão que pode mudar entre várias armas com um botão e atirar com o outro e o terceiro botão serve para pular.

Cotton

Primeiro jogo da série Cotton lançado pela Success exclusivamente para arcades em 1991. Diferentemente do Panorama Cotton lançado para MD, este é um shooter lateral (nisso sendo parecido ao Cotton 100% que foi lançado para SNES).

Riot City

Um beat ‘em up da Westone que nunca teve um port direto mas teve uma versão altamente editada chamada Riot Zone (ou Crest of Wolf) lançada para PC Engine. A trama é que os agentes da narcóticos Paul e Bobby estão tentando parar a sindicato de drogas conhecido como MID, cujo esconderijo é na Ilha Riot. Enquanto pesquisavam o sindicato, receberam um telefonema da MID, no qual Paulo ouviu o chamado de ajuda de sua namorada Catherine. Eles então partem para a ilha. Analisando a utilidade de ter havido um port desse jogo, o MD teve jogos como Streets of Rage e TMNT em seu portfolio então não foi realmente necessário, mas teria sido legal, né?

OUT RUN

Placa lançada pela Sega 1986, baseada na System 16 mas focada nos jogos do tipo Super Scaler, com tecnologia que aumenta/diminui sprites para fazer parecer que estão se aproximando/afastando da tela, perfeita para jogos de corrida. A placa é a sucessora da placa Hang-On, e teve os jogos Out Run, Super Hang On e Turbo Out Run, todos portados para MD.

X BOARD

Outra placa focada em super scalers, sendo esta a sucessora da Out Run. Teve jogos famosos portados para MD como Super Monaco GP e After Burner II, mas suas capacidades para scaling são em muito superiores às do console caseiro, e não teve outros títulos portados, alguns deles listados abaixo.

A.B. Cop

Este jogo que nunca teve port foi feito pela própria Sega e é similar à série de jogos Chase HQ, onde um policial motorizado persegue criminosos em seus veículos para destruí-los. Provavelmente o fator combate veicular do jogo tornaria um port dele ter mais perdas do que o de jogos simples de corrida, sendo Super Monaco GP já teve perdas consideráveis e After Burner II é de qualquer forma bastante on-rails.

GP Rider

Da Sega, este é considerado como sendo parte da série Hang On. Seu arcade tinha duas cabines para ser jogado por dois jogadores. Tanto este quanto o jogo abaixo talvez pudessem ter vido usando a engine da Domark para jogos de corrida no MD.

Racing Hero

Outro jogo de motocicletas produzido pela Sega.

SYSTEM 24

Lançada em 1988, mesmo ano do MD, é mais uma placa com processador 68000. Alguns dos seus jogos foram portados para MD, sendo eles Bonanza Bros e o estratégico Gain Ground. Abaixo, alguns jogos interessantes que não chegaram a ter ports.

Rough Racer

Jogo de corrida com visão de cima (similar a Super Skidmarks).

Scramble Spirits

Jogo de navinha que chegou a ter versão para Master System (entre outros).

Y BOARD

Placa super scaler relativamente avançada, lançada em 88 para suceder a Out Run. Dela, o jogo Galaxy Force II recebeu port para MD. Já o jogo abaixo não. Também pudera, a placa usa três processadores Motorola 68000!

Power Drift

Se trata de um jogo de corridas em karts, que recebeu também ports para alguns PCs da época (Amiga, Atari ST, Commodore 64 e ZX Spectrum). Detalhe ter sido lançado antes do dito criador do gênero, o concorrente Super Mario Kart. Certamente tem uma demanda gráfica alta demais para as capacidades do Meguinha, mas até Virtua Fighter 2 teve uma espécie de versão para MD. O console até teve um jogo de kart interessante, Street Racer, mas Power Drift teria sido legal de ver. E de fato havia uma versão do jogo para o console em produção, como comprovado na edição de setembro de 89 da revista japonesa Beep!. Posteriormente, o port parece ter sido movido para o Sega CD (imagem ao lado), depois para o 32X antes de sumir.

SYSTEM C

Lançada em 89, baseada no hardware do Mega Drive, teve também uma revisão chamada C2 e é nomeada como System 14 no manual de Columns. Aliás, Columns é um dos jogos portados para MD, assim como Puyo Puyo (cuja versão internacional foi retematizada para Dr. Robotnik’s Mean Bean Machine) e Puyo Puyo Tsuu (só no Japão). A título de curiosidade, Columns teve uma sequencia, Columns 2, que não recebeu ports. Outra curiosidade é o port de Thunder Force III do MD para a placa, chamado Thunder Force AC, que depois foi portado para o SNES como Thunder Spirits III.

Fontes: System-16
Sega Retro

mechafatnick
EGM n.º 29
Wikipedia

Exclusivos do Mega com Ports para Outras Plataformas 6 06America/Bahia julho 06America/Bahia 2021

Posted by bluepasj in GENESISTÓRIAS, LISTAS.
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Nessa postagem vou listar jogos que eram exclusivos do Mega Drive na época, mas mesmo assim acabaram sendo lançados para outras plataformas não depois do console ter sido descontinuado, mas durante a época em que ele estava ativo, apenas um pouco depois da versão original dos jogos. Ou seja, talvez não se possa chamar esses jogos de 100% exclusivos, mas por um tempo foram. Além do mais, eles nem sequer foram portados para outros consoles caseiros, mas sim para PCs e/ou portáteis.

Animaniacs – Game Boy, 1995

A versão Mega Drive do jogo foi portada para o Game Boy pela Factor 5, mas devido a limites de espaço, apenas três fases estão disponíveis nessa versão e certas partes das três fases estão ausentes. Ambas a fase de ficção científica espacial e quase a toda a fase Once There Was a Man Named Oscar foram retiradas nessa versão. No modo fácil, a versão do Game Boy termina antes, nas três primeiras fases. Nos modos normal e difícil, a versão Game Boy continua depois que o jogador completa as três primeiras fases e vai para a fase Once There Was a Man Named Oscar, em que há uma batalha contra o Pinky e o Cérebro.

Comix Zone – Windows, 1995

Lançado pelo Sega PC, uma divisão dentro da Sega destinada a fazer ports de jogos para PC. Para Windows 3.1. Foi o primeiro jogo a usar a biblioteca de gráficos WinG.


Ecco the Dolphin – Windows 3X e 95, 1995

É um port da versão de Sega CD do jogo, que contém novas fases e fases redesenhadas e uma trilha sonora alternativa em qualidade de CD composta por Spencer Nielsen. Esse port também tem gráficos em maior resolução mas sem parallax.

Garfield Caught in the Act – Windows 95, 1996

O port para PC foi feito pela empresa Point of View Inc e lançado pela Sega em março de 1996. Há uma fase similar à fase Alien Landscape, uma das fases exclusivas da versão Lost Levels do jogo lançada no serviço Sega Channel, enquanto que as outras fases aparecem em uma ordem diferente daquela da versão MD. Esse port foi relançado junto a Sonic & Knuckles Collection (abaixo) na coletânea Sonic & Garfield Pack.

Sonic and Knuckles Collection – Windows, 1997

Lançado pela Sega PC em 1997, uma coletânea contendo Sonic the Hedgehog 3, Sonic and Knuckles, Sonic 3 & Knuckles e as fases Blue Sphere. Algumas das músicas de Sonic 3, como a das zonas Carnival Night, IceCap, Launch Base, o tema de Knuckles e a música dos créditos foram substituídas por trilhas completamente diferentes originadas em um protótipo de Sonic 3.

Fontes: Wikipedia
MobyGames
Eccothedolphin.fandom
Sega Retro
Sonic Fandom
Sonic Retro

Genesistórias – A Força-Tarefa da Sega Para Apelar Para as Mulheres 8 08America/Bahia junho 08America/Bahia 2020

Posted by bluepasj in GENESISTÓRIAS.
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Em 1993, quando a Sega da América chamou, Michealene Cristini Risley estava ficando cada vez mais preocupada com a falta de representação feminina nos jogos. “Eu gastei muito tempo em Los Angeles e Hollywood”, diz ela, se referindo ao seu trabalho fazendo produção e licenciamento na unidade de animações da Marvel, “e notei, particularmente quando eu estava trabalhando na televisão infantil, que não havia muitos papeis para mulheres [atrizes/personagens]”.

Os papeis que ela via tendiam a ser antiquados. Insignificantes. E o mundo dos jogos no qual ela estava prestes a entrar parecia ser ainda pior. Haviam alguns personagens femininos representativos como Ms. Pac Man e a ocasional dama em perigo – um princesa ou namorada que precisava ser salva – e quase nada mais.

Mas ela percebeu que na Sega, como chefe da sua divisão de Produtos de Entretenimento e Consumidor, ela podia conseguir fazer algo sobre isso. Empoderada pelo esforços agressivos de recrutamento da companhia (que enviou a ela várias caixas de jogos de Mega Drive e ofereceu para pagar pelo coordenador do casamento dela, entre outras coisas), Risley aceitou a oferta da Sega. Logo depois, ela pediu por aprovação para atender a um programa de duas semanas em Stanford sobre estudos sobre mulheres e gênero. “Foi uma experiência que mudou minha vida”, diz ela.
Risley decidiu que tentaria usar seu novo papel na Sega para diminuir a diferença na representação de gênero em jogos e animações. “O mundo não é, você sabe, 2% mulheres e 98% homens”, diz ela. E a popularidade crescente dos jogos, especialmente, estava criando um abismo cultural entre os gêneros. “Então era realmente importante”.

A Sega tinha decidido ampliar a audiência de jogos com seu console Mega Drive – ir além da já tradicional audiência de jogos de console de meninos de 9 a 14 anos para apelar mais fortemente para homens adolescentes e colegiais. Risley pensou que as mulheres poderiam fazer parte da expansão daquela audiência, também, mas ela sabia que não funcionaria se ela só propusesse aos seus chefes como um problema de sub-representação feminina. Tinha que ser uma oportunidade.

“A única maneira que eu conseguiria fazer eles prestarem atenção seria transformar em dinheiro”, diz ela, “e então apresentei como ‘Estamos abandonando esse enorme mercado na mesa. E se não começarmos a criar conteúdo para garotas, alguém mais vai”.

UMA FORÇA-TAREFA DE MULHERES

O CEO da Sega da América na época, Tom Kalinske, também viu o potencial de negócios de um produto atingindo garotas. “Meu histórico era em brinquedos”, diz ele”, eu vim da Mattel e gastei metade da minha vida trabalhando na Barbie”.

Ele ha‏via estado lá quando analistas, compradores de varejo, e mesmo a própria força de vendas da Mattel acreditavam que estava “acabado para a Barbie”. No tempo em que ele havia saído da companhia, tendo escalado através dos ranks de gerente de produto a CEO, a Barbie havia crescido e se tornado um negócio de bilhões de dólares. Ele se lembra que a chave para essa ressurgência foi a compreensão – como explicado a ele pela co-fundadora da Mattel Ruth Handler – de que a Barbie permite que uma garota seja qualquer coisa que ela quiser ser.

Então um videogame também poderia, percebeu Kalinske depois da apresentação da Risley. E a maior parte de transmitir aquela mensagem estaria na propaganda. A Sega teria que começar a mostrar garotas jogando videogames. Com isso eles esperavam que as garotas teriam a ideia que podiam fazer tudo que um menino – e mais especificamente um menino adolescente – poderia fazer.

Com a bênção de Kalinske, Risley juntou uma força-tarefa só de mulheres para ajudá-la: Diane Fornasier, vice-presidente de marketing; Cynthia Modders (nascida Wilkes), diretora de licensiamento; Cindy Hardgrave (nascida Claveran), produtora executiva; e Lydia Gable (nascida Brichta), gerente de marketing de produtos (e então mais tarde vice-presidente de marketing). A Força-Tarefa de Mulheres da Sega tentaria expandir a audiência feminina da Sega através de quaisquer iniciativas – internas ou externas – nas quais pudessem pensar.

“Nós realmente apenas nos sentamos e dizemos ‘Ok, o que podemos fazer diferente? Como podemos começar isso?’ E foi então que começamos a trabalhar com a agência de propaganda e tentar descobrir como poderíamos começar a atrair garotas para os games” diz Risley.

MARKETING FOCADO EM GAROTAS

A Goodby, Berlin & Silverstein tem uma forte história com esforços de marketing para jovens na Sega. Um ano antes, a agência de anúncios tinha criado o Grito Sega, que se tornou parte crítica dos esforços de marca e de marketing da Sega da América. A Sega comissionou a agência para criar um comercial de TV com o intuito de atrair mais garotas a se engajarem com a marca Sonic the Hedgehog.

“Acho que entrei em uma briga com um dos executivos sênior lá por que estávamos tentando mostrar que as garotas estavam interessadas no Sonic, e eles insistiam nas garotas terem uma bicicleta banana para montarem”, diz Risley. (Isto é, uma bicicleta com um assento em formato de banana). “E eu disse ‘não, garotas não andam em bicicletas banana'”.

Risley achou que o anúncio tinha que ser autêntico. Para normalizar a ideia de que jogos não são apenas para garotos, tinha que mostrar garotas comuns – pessoas com quem as garotas vendo de casa pudessem se identificar e não escrever como uma piada ou fantasia masculina. “E então tivemos que prestar atenção em cada nuance”, diz Risley.

Havia pequenas coisas, diz Kalinske, “sobre as quais caras não pensam. Mas uma mulher olhando diria ‘Oh, isso simplesmente não vai funcionar’. E nós simplesmente nem perceberíamos”.

Convidar mulheres para a audiência dos jogos – ou qualquer indústria dominada por homens – necessitava de uma mudança de pensamento. Homens dominavam a cadeia de fornecimento. Eles eram maioria entre as pessoas em papeis de decisão em varejo, marketing, planejamento de produtos e desenvolvimento. E no decorrer da carreira dela, tanto antes quando depois que ela trabalhou na Sega, Risley achou que isso levava a algumas suposições erradas.

Ela aponta para a história de alguns anos mais tarde em sua carreira, depois que ela saiu da indústria dos jogos, como um exemplo: “Eu fiz a primeira linha focada em maternidade na Adidas. Ninguém tinha nada para maternidade antes”, diz Risley. “Mas quando eu ia aos caras de vendas a varejo, todos eles diziam a mesma coisa: ‘Não, minha mulher não precisa deste produto. Ela simplesmente usa minhas roupas’. E então havia essa percepção de que mulheres eram simplesmente como os homens. E eu via isso em todos os lugares. Eu via em brinquedos; eu via na televisão. E nos jogos”.

DIFERENÇAS DE GÊNERO

Uma vez formada, a Força-Tarefa de Garotas da Sega procurou todas as pesquisas que pudessem encontrar para melhor entenderem como garotas jogam. “Nós nunca realmente perguntamos às garotas o que elas queiram [antes]”. diz Risley. “Nós só éramos tipo ‘Oh, elas vão gostar das mesmas coisas que os garotos’. Mas simplesmente não era assim”.

A pesquisa revelou que as garotas gostam de jogos que tenham personagens femininas fortes, engenhosas e espertas. E também que as garotas tendem a jogar de maneira diferente dos garotos. “Garotas tem um nervo auditivo mais forte em seus ouvidos ou, você sabe, elas gostam de pequenezas [movimentos precisos, como aqueles requeridos em jogos como Tetris, Mario e Pac-Man]”, diz Risley. Eles também descobriram que as garotas preferem jogar cooperativamente ao invés de competitivamente.
“Então há muitas coisas que eram muito diferentes do que o que estávamos fazendo nos jogos”, continua Risley. “As garotas querem jogar shmups acima de tudo? Não, elas gostam de quebra-cabeças. Elas gostam de usar seu cérebro”.

Risley adiciona que a coisa mais importante é ter um bom jogo. Muitas das melhores franquias podiam apelar para ambos os gêneros – como Sonic, especialmente depois que Sega introduziu a Sally e o Tails, e Ecco the Dolphin e Aladdin. Jogos graficamente violentos e sangrentos eram mal avaliados pelas garotas, entretanto, independentemente da qualidade, com o porém que certos tipos de violência competitiva foram melhor avaliados – Virtua Fighter acabou sendo uma franquia com dupla audiência, por exemplo.

Munidos dessa pesquisa, a Sega tinha o que precisava para avançar. A companhia separou uma pequena porção de seu orçamento de publicação para testar as águas para desenvolvimento de três títulos voltados para garotas – Crystal’s Pony Tale, Baby Boom e The Berenstain Bears’ Campin Adventure.

Baby Boom, um jogo de quebra-cabeças sobre ordenar centenas de bebês fugitivos de volta para sua creche foi cancelado cedo. “Não era divertido com o direcional”, diz o designer Ed Annunziata, então foi abandonado. The Berenstain Bears e Crystal’s Pony Tale, no meio-tempo, acabaram no rótulo Sega Club Kids – ambos platformers simples, coloridos, voltados ao público mais jovem, o último foi testado muitas vezes com pequenas garotas – apesar de não terem atingido quase nenhum sucesso no mercado.

A realidade é que as garotas permaneceram apenas uma pequena preocupação nos esforços da Sega. “A Sega nunca gastou muito dinheiro divulgando jogos para garotas”, diz Cindy Hardgrave, uma membro da força-tarefa que era produtora nesses títulos, “e nunca houve muito impulso para mirar nas garotas”. Mesmo com um time de executivas sênior na Sega tentando trazer progresso e mudança, progresso real viria lentamente.

DIFICULDADES INICIAIS

Em 1993 quando a Força-Tarefa de Garotas da Sega se iniciou, a Mattel ainda estava há anos de descobrir como efetivamente adaptar seus brinquedos e bonecas para entretenimento digital. O movimento de garotas nos jogos, igualmente, ainda tinha que vir com muitos jogos focados em garotas vindos de times de desenvolvimento predominantemente compostos de mulheres apoiados por pesquisa de mercado profunda.
Não haviam exemplos de sucesso para apontar como prova de que jogos podem ser tanto para garotas quanto para garotos. Ninguém havia juntado esses dados. A Força-Tarefa de Garotas da Sega tinha que começar do princípio.

“Além de algumas pessoas seletas, como Tom Kalinske e Joe Miller, que realmente entenderam e estavam liderando design de produtos, [nós enfrentamos considerável] ceticismo”, diz Risley. “Ceticismo absoluto”.
Em alguns momentos houve até “resistência” das pessoas, ela diz – às vezes até outras mulheres – que estavam desconfortáveis com uma mulher liderando ou desafiando as convenções. “Eu me lembro que minha mãe estava na cidade”, lembra-se Risley. “E ela disse ‘Mike, olhe! Você está na primeira página da seção de negócios [no San Francisco Chronicle]’. Fiquei mortificada, por que eu não queria me destacar, apesar de eu ser quem começou a Força-Tarefa e eu dei a ideia e então juntei o time”.

Kalisnke se lembra do ceticismo do lado japonês da Sega. “Quando falávamos sobre isso no Japão, eles não entendiam de maneira alguma”, diz ele. “Eles não aceitavam a ideia. Era outra coisa americana louca, e ‘vão em frente e façam, mas não esperamos que tenham sucesso com isso’. Francamente, eles se sentiam assim sobre muitas das coisas que tentávamos. E graças a Deus na maioria das vezes estávamos certos”.
O Sonic Team era receptivo a ideias que podiam fazer os jogos mais acessíveis a audiências não-tradicionais, diz Pamela Kelly, gerente de marketing na Sega da América de 1992 a 1995. Mas muitos parceiros de desenvolvimento resistiam aos esforços para fazer os jogos terem mais apelo para garotas. “Eu estava trabalhando com a Disney e a Virgin em Disney’s Aladdin”, diz Kelly, “e me lembro dos produtores na Disney dizendo ‘Vamos fazer desse o jogo mais difícil de todos os tempos!’. Oh meu Deus, eu tive que lutar para dizer que essa é a coisa mais tola que já havia ouvido”.

“Olhem quem é a audiência. Vão aos filmes, vejam que está indo ver o filme, vejam quem está tocando os videos. Você não pode alienar aquelas crianças, por que são elas que querem jogar”.

Kelly venceu daquela vez, e trabalhou com o programador David Perry enchendo o jogo com humor acessível e leve. Mas ela se lembra da atitude dos produtores da Disney ser um problema recorrente, especialmente com produtos licenciados. “Realmente vinha de um pensamento de ‘Eu amo jogos; estou fazendo um jogo para mim mesmo'”, diz ela, quando na verdade o jogo seria para os fãs da franquia – muitos dos quais são jovens garotas ou garotos.

NORMAS EM FASE DE MUDANÇAS

Trazer as garotas para os games requeria mais do que simplesmente fazer jogos que apelassem a elas. Kelly se lembra que as garotas na época eram ativamente desencorajadas de se engajarem em videogames e tecnologia. Mesmo se uma garota começasse a jogar, Kelly adiciona, citando pesquisa etnográfica que ela fez mais tarde na Mattel, “quando um garoto entrava na sala ela teria que passar a vez para o garoto”.

Pior, diz ela, “era um fato conhecido [que] garotas não lidam com computadores e garotas não jogam videogames. Isso é o que os varejistas pensavam”.

Kalinske adiciona que mesmo quando apresentava dados concretos reais, muitas pessoas rejeitavam a noção de que as garotas poderiam estar interessadas em videogames. Durante as audições de 1993 e 94 no congresso dos Estados Unidos sobre violência nos jogos, por exemplo, ele tentou apontar que a) a idade média de jogadores de videogames na época era 21 anos, o que significava que adultos também jogavam videogames, e b) milhões de mulheres e garotas jogam jogos da Sega. “Mas quando eu disse isso, eles não acreditaram em mim”, diz ele. “Foi uma mensagem muito difícil de fazer alguém acreditar, por que eles tinham essa percepção mais antiga de como era a indústria de videogames”.

Nem Risley nem Kalinske nem Kelly acham que a Sega chegou nem remotamente perto de resolver o problema das garotas nos jogos. Mas todos eles apontam para seu trabalho na Sega como um degrau em tentar mudar essa percepção do que jogos são e de para quem eles são feitos.
Enquanto o impacto exato da Força-Tarefa da Sega na indústria é impossível de se medir, pesquisas de mercado da época indicam um massivo aumento no uso do Mega Drive por garotas jovens – de apenas 3% em 1993 para 20% em 1995, quando Risley saiu da companhia.

“Nós abrimos as comportas”, diz Risley. “E gosto de pensar que quando se começou a falar sobre isso, sabe, as pessoas começaram a mudar. Haviam muitas pessoas que começaram a dizer, espera, vamos ver sobre ampliar o público”.

Os próximos anos viram um desabrochar dos esforços de jogos para garotas, tanto de empresas iniciantes e estúdios pequenos quanto de marcas grandes como Disney e Mattel – essa última contratou Pamela Kelly para co-fundar sua divisão de entretenimento interativo, onde ela puxou de décadas de pesquisa interna da Mattel em padrões de jogo masculinos e femininos para ajudar a construir o Barbie Fashion Designer, o primeiro jogo focado em garotas a vender milhões.

Além dos números, Risley se lembra de receber cartas de agradecimento de garotas que estavam entusiasmadas de verem personagens femininas. “Elas sentiram que pertenciam”, diz Risley. “Acho que fiz elas sentirem que podiam jogar”.

Kalinske ecoa o sentimento: “Eu ouvi de inúmeras pessoas no decorrer dos anos sobre como nossos esforços ajudaram a introduzi-las [aos jogos e fez] jogar videogames aceitável para elas”, diz ele. “Elas estão gratas por isso. Me faz sentir bem”.

Fonte: Polygon

Tudo Sobre o Mega Drive Mini 12 12America/Bahia junho 12America/Bahia 2019

Posted by bluepasj in DRIVE NEWS, GENESISTÓRIAS.
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O Mega Drive Mini terá função save state, muito comum em emuladores, que permite salvar onde você quiser salvar. Cada jogo te dá 4 saves e opção de trava para evitar sobrescrever algum deles. Outra coisa que o sistema herda de emulação é existência de filtro CRT. Outro recurso existente é escolha de tamanho da tela, podendo usar o padrão das TVs da época (4:3), o que nas TVs atuais coloca barras nas laterais da imagem; ou distorcer a imagem esticando-a para preencher toda a tela. Também há a opção de retornar ao menu inicial segurando o botão Start. Cada jogo permitirá até 4 save states diferentes.  Ele parece ter entrada para cartucho, mas na verdade é apenas estética, não aceita cartuchos originais de MD. minitower.0Também não há entrada para joysticks originais, os que vem nele tem conexão USB. Por falar neles, a versão ocidental do mini-aparelho contará com dois joysticks de 3 botões, enquanto que a versão japonesa virá com dois joysticks de seis botões. Esses serão vendidos separadamente no ocidente pela empresa Retro-Bit. Os japoneses, por sua vez, terão opção de comprar um Mega-CD, um 32-X e um Sonic & Knuckles puramente estéticos para acoplar ao aparelho. Além disso, a versão de colecionador japonesa do console virá com um conjunto emoldurado de 22 mini-cartuchos, o que pode ser visto na imagem abaixo:

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Outra coisa que é somente estética é a entrada (que abre!) para conexão do Sega-CD que existe na lateral do aparelho. A saída de vídeo, por sua vez, é HDMI e a conexão de energia é USB (ambas ao lado do aparelho, abaixo do controle (puramente estetico) de volume). O sistema foi projetado pela Sega e seu software pelo M2, estúdio interno da Sega, famoso principalmente por compilações e pela série de relançamentos de jogos da Sega em 3D para o sistema portátil Nintendo 3DS. E a música do menu inicial será composta pelo lendário Yuzo Koshiro, compositor das trilhas da série Streets of Rage. O MD Mini estará à venda a partir de 19 de setembro de 2019.

A lista completa dos jogos do Mega Drive Mini foi divulgada e, entre eles, uma surpresa: um port de Darius nunca lançado para o console (ao invés disso o MD recebeu port de Darius II/Sagaia). Esse port foi feito pelo estúdio M2. Outro jogo notável é Tetris, cuja versão para MD é considerada bastante rara. Entretanto, a versão existente no Mini é nova, portada do arcade também pelo estúdio M2.

Além disso, em uma festa no Japão em 18/09/2019, a Sega anunciou um jogo secreto na versão japonesa do console, um jogo de sinuca chamado Kiss Shot, que pode ser acessado pressionando A+B+C e Start dentro da coletânea Game no Kanzume Otokuyou.

Lista de jogos da versão ocidental do mini-console:

  • Tetris
  • Darius
  • Virtua Fighter 2
  • Alisia Dragoon
  • Monster World IV
  • Kid Chameleon
  • Road Rash II
  • Eternal Champions
  • Columns
  • Dynamite Headdy
  • Strider
  • Light Crusader
  • Mega Man: The Wily Wars
  • Street Fighter II’: Special Champion Edition
  • Ghouls ‘n Ghosts
  • Alex Kidd in the Enchanted Castle
  • Beyond Oasis
  • Golden Axe
  • Phantasy Star IV: The End of the Millennium
  • Sonic the Hedgehog Spinball
  • Vectorman
  • Wonder Boy in Monster World
  • Earthworm Jim
  • Sonic the Hedgehog 2
  • Castle of Illusion Starring Mickey Mouse
  • World of Illusion Starring Mickey Mouse and Donald Duck
  • Contra: Hard Corps
  • Streets of Rage 2
  • Thunder Force III
  • Super Fantasy Zone
  • Shinobi III: Return of the Ninja Master
  • Landstalker
  • Sonic the Hedgehog
  • Ecco the Dolphin
  • Castlevania: Bloodlines
  • Space Harrier 2
  • Shining Force
  • Dr. Robotnik’s Mean Bean Machine
  • ToeJam & Earl
  • Comix Zone
  • Altered Beast
  • Gunstar Heroes (mais…)

Jogue Game Gear no Mega Drive 20 20America/Bahia novembro 20America/Bahia 2018

Posted by bluepasj in GENESISTÓRIAS.
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Rodar jogos de Master System no Mega Drive é fácil e o método é simples. Adquirir um Power Base Converter ou um Everdrive que suporte rodar ROMs de MS. Mas e no caso do portátil da Sega, o Game Gear, que também tem alguns jogos que podem interessar? Bem, aí o caso é um pouco mais complicado, por que o Game Gear na verdade tem mais cores disponíveis na paleta principal do que tanto o Mega Drive quanto o Master System. Pensando nisso, os hackers (sempre eles) de ROMs criaram um método que, embora imperfeito, é o único existente: usar um patch pra modificar a ROM e usá-la como se fosse um jogo de Master System. Primeiro você baixa a ROM do jogo que você quer, depois renomeia ela com final .sms ao invés de .gg, e então baixa o patch no site SMS Power e aplica na ROM usando o programa Lunar IPS. No Retro RGB é possível encontrar ainda uma lista com os jogos exclusivos do Game Gear, e eu já citei alguns aqui em uma matéria chamada O Mega nos Outros Sistemas Sega mas vou citar aqui algumas possibilidades:

(mais…)

Mesmo Jogo, Nomes Diferentes 10 10America/Bahia novembro 10America/Bahia 2018

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Beyond Oasis
The Story of Thor.
O RPG beat ‘em up da Ancient se chama Story of Thor no Japão e na Europa.

Crusader of Centy
Soleil
Ragnacenty.
Esse simpático RPG de ação confunde três regiões por se chamar Crusader of Centy na América, Ragnacenty no Japão e Soleil na Europa.

Aerobiz Supersonic
Air Management II: Koukuu Ou wo Mezase.
O simulador de vôos se chama Air Management no Japão.

Another World
Out of This World
Outer World.

Esse clássico se chama Another World na Europa, Out of this World nas Américas e Outer World na Ásia.

Beast Wrestler
Beast Warriors.
No Japão esse jogo de luta livre entre monstros se chama Beast Warriors e não Beast Wrestler.

Best of the Best: Championship
Super Kick Boxing.
Dois nomes para esse jogo de kickboxe.

Bio-Hazard Battle
Crying: Aseimei Sensou.
Crying é o nome desse shmup no Japão.

Blue Almanac
Star Odyssey.
Ao trazer esse RPG para o ocidente, a Super Fighter Team mudou o nome para Star Odyssey.

Castlevania: Bloodlines
Castlevania: The New Generation
Vampire Killer.
Não menos do que três nomes para o Castlevania exclusivo (e único) do MD, americano, europeu e japonês. Ele nem sequer se chama Castlevania no Japão!

The Chaos Engine
Soldiers of Fortune.
Os ports de Chaos Engine na América receberam o nome Soldiers of Fortune.

Chi Chi’s Pro Challenge Golf
Top Pro Golf 2.
O segundo é o nome original japonês desse simulador de golf.

Contra: Hard Corps
Contra: The Hard Corps
Probotector.
O Contra exclusivo do MD  tem um “The” a mais no Japão e se chama Probotector na Europa e Austrália (e foi retematizado também).

Cyber-Cop
Corporation.
Corporation na Europa, esse FPS teve o nome mudado para Cyber-Cop ao ser lançado aqui nas Américas.

Deadly Moves
Power Athlete.
Power Athlete é o nome japonês desse jogo (ruim) de luta 2D.

Double Dribble: The Playoff Edition
Hyper Dunk.
Hyper Dunk é o nome japonês, é a continuação do arcade chamado simplesmente Double Dribble.

Dragon’s Fury
Devil Crash MD.
O segundo é o nome japonês.

ESWAT: City Under Siege
Cyber Police: ESWAT.
City Under Siege é o sobrenome americano desse shooter nipônico.

Final Zone
FZ Senki Axis.
O segundo é o nome japonês dele.

Fire Shark
Same! Same! Same!.
Que bizarro o nome japonês desse shmup (segundo nome).

Gemfire
Royal Blood.
O segundo é o nome japonês.

The Great Circus Mystery Starring Mickey & Minnie
Mickey to Minnie: Magical Adventure 2.
Magical Adventure é o nome dessa série no Japão, cujo único jogo a aparecer no MD foi o segundo.

Growl
Runark.
Esse beat ‘em up, port dos arcades, se chama Runark no Japão.

Gynoug
Wings of Wor.
Gynoug é o nome japonês desse shmup.

High Seas Havoc
Capt’n Havoc
Captain Lang.
O terceiro é o nome japonês, o primeiro é americano e o segundo é o europeu.

Marvel Land
Talmit’s Adventure.
Talmit’s Adventure é como o jogo é conhecido na Europa.

Mazin Saga: Mutant Fighter
Mazin Wars.
O segundo é como esse jogo, baseado em uma série de mangás, é conhecido na Europa.

Mega-Lo-Mania
Tyrants: Fight Through Time.
O nome desse port foi mudado para o segundo ao ser trazido para a América.

Mega Man: The Wily Wars
RockMan: Mega World.
O segundo é o nome original japonês dessa coletânea.

Mercs
Senjou no Ookami II.
Não apenas o segundo é o nome japonês (Wolf of the Battlefield II – lobo do campo de batalha II), como o original demonstra ser a continuação do jogo que por aqui foi chamado de Commando.

Pac-Attack
Pac-Panic.
O segundo é utilizado em algumas versões europeias e japonesas do jogo.

The Revenge of Shinobi
The Super Shinobi.
O segundo é o nome japonês original do jogo.

Shinobi III Return of the Ninja Master
The Super Shinobi II
.
O nome original japonês demonstra ser a continuação direta de Revenge of Shinobi, enquanto o americano trata como se Shadow Dancer tivesse sido continuação de RoS.

Shadow Dancer
The Secret of Shinobi.

Samurai Shodown
Samurai Spirits.
A série inteira se chama Samurai Spirits no Japão e Shodown no resto do mundo.

Sparkster
Sparkster: Rocket knight Adventures 2.
O nome original japonês deixa bem claro ser continuação de RKA.

Streets of Rage
Bare Knuckle.
A série inteira se chama Bare Knuckle no Japão.

Teenage Mutant Ninja Turtles: The Hyperstone Heist
Teenage Mutant Hero Turtles: The Hyperstone Heist
Teenage Mutant Ninja Turtles: Return of the Shredder.
O primeiro é americano, o segundo europeu e o terceiro japonês.

Thunder Force IV
Lightning Force: Quest for the Darkstar.
O segundo é como foi chamado na América.

Trouble Shooter
Battle Mania.
Trouble Shooter é o nome ocidental de Battle Mania.

Two Crude Dudes
Crude Buster.
O segundo é o nome japonês.

Warsong
Langrisser.
O segundo é o original japonês.

Wonder Boy in Monster World
Wonder Boy V: Monster World III.
O segundo é o original japonês.

Castle of Illusion Starring Mickey Mouse
I Love Mickey Mouse: Fushigi no Oshiro Daibouken.
O segundo é o original japonês.

World of Illusion Starring Mickey Mouse and Donald Duck
I Love Mickey & Donald: Fushigi na Magic Box.
O segundo é o original japonês.

Quackshot starring Donald Duck
I Love Donald Duck: Georgia Ou no Hihou.
O segundo é o original japonês.

Zombies Ate My Neighbors
Zombies.
O segundo é o nome europeu e australiano.

Em outros consoles:

Lotus III The Ultimate Challenge
Lotus II RECS.
Como o primeiro jogo nunca foi portado para o MD, o segundo jogo perdeu a numeração e o terceiro foi numerado como se fosse o segundo.

Wonder Boy in Monster World
Dynastic Hero.
Wonder Boy foi retematizado como Dynastic Hero no Turbografx-16.

Bomberman ’94
Mega Bomberman.
O Bomberman do MD é um port do 94 de PC Engine.

Turrican 3
Mega Turrican.
O Turrican do MD é um port melhorado do Turrican 3 dos PCs.

Fatal Rewind
The Killing Game Show.
O segundo é o nome original do jogo quando foi lançado nos PCs antes de ser portado para o MD.

Sagaia
Darius II.
O port do shmup Darius II recebeu o nome de Sagaia.