O Mega nos Outros Sistemas Sega 6 06America/Bahia setembro 06America/Bahia 2016
Posted by bluepasj in LISTAS.Tags: arcade, game gear, master system, mega drive, sega
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Muitas franquias deram seus primeiros passos (e frequentemente único passo) no Meguinha. A lista é enorme. Vectorman, Sonic, Streets of Rage, Gunstar Heroes, Shining Force, Road Rash, Ecco, Oasis, Toejam & Earl, Illusion, Kid Chameleon, Ristar, Comix Zone… e esses são só alguns dos mais famosos. Nesse post vou estar falando de c̶o̶m̶o̶ ̶e̶u̶ ̶a̶c̶a̶b̶e̶i̶ ̶d̶e̶ ̶u̶s̶a̶r̶ ̶o̶ ̶t̶e̶m̶i̶d̶o̶ ̶g̶e̶r̶ú̶n̶d̶i̶o̶ ̶e̶ jogos das franquias famosas do Mega que, por terem sido lançados em outras plataformas, talvez sejam desconhecidos, e para quem gosta muito de alguma delas é bom conhecer, ou talvez queira conhecer só por curiosidade. De quebra, vou mencionar onde surgiram algumas séries que tiveram sua continuação no Mega D. Vou me abster de mencionar jogos que tem o mesmo nome, por mais que, por exemplo, o Sonic the Hedgehog 1 e 2 e o Sonic Blast sejam jogos totalmente diferentes em suas versões Master System/Game Gear.
Ax Battler – A Legend of Golden Axe (Game Gear)
Nesse derivado de Golden Axe para o portátil da Sega, você controla Ax Battler, o bárbaro do primeiro jogo. O jogo se divide em três partes: exploração com visão aérea, exploração de cidades com lojas e conversas com NPCs e batalhas quando se encontra um inimigo e o jogo se torna um beat ‘em up de visão lateral. Vasos de magia coletados podem ser usados em ataques mágicos ou como moeda nas cidades. Saves são feitos através de sistema de senhas (passwords). O jogo foi relativamente bem recebido pela crítica, teve críticas principalmente por ter pouco a ver com os jogos principais da saga.
Golden Axe Warrior (Master System, GG)
Outro spin-off, é basicamente um clone de Zelda do NES com a temática de Golden Axe. Mas mais avançado. É um bom jogo que se passa no mesmo universo medieval dos jogos principais da série. Inclusive os personagens originais fazem cameos nesse jogo. A recepção do jogo pela crítica foi boa.
Golden Axe – The Duel (Arc)
The Duel é um jogo de luta tipo Street Fighter. E que também tem um efeito de zoom, que é comum aos jogos de luta da SNK. Os gráficos dele são lindos e o jogo até é bom, mas não muito. Ele se passa muitos anos depois da guerra com Death Adder e conta sobre uma guerreiros batalhando para obter o poderoso machado dourado título do jogo. Como se passa muitos anos depois, nenhum dos personagens dos jogos do Mega Drive aparecem aqui, mas pelo menos os descendentes do Gilius e da Tyris estão presentes. E o Death Adder. Você agora pode jogar com o temível vilão. O toque de originalidade do jogo, que não é lá muita coisa, é que anões às vezes aparecem no campo de batalha e atingi-los faz eles deixarem cair vasos de magia que aumentam seu medidor de ataques especiais.
Sonic Chaos (MS)
É um jogo exclusivo excelente do Sonic; embora o Sonic no Master System seja bem diferente do que ele é no MD, não é pior, só é diferente. Aqui pode-se jogar com o Sonic e o Tails. O jogo tem várias ideias interessantes e alguns dos melhores gráficos do MS.
Golden Axe – The Revenge of Death Adder (Arcade)
Enquanto o Mega Drive ganhou uma continuação que era só sua para Golden Axe, os arcades também ganharam uma continuação diferente. E esse é, talvez, o melhor Golden Axe de todos. Os personagens são novatos, e não os já clássicos (apesar do personagem principal lembrar bastante o Ax Battler). Permitia até quatro jogadores simultâneos. Aqui há caminhos alternativos, algo que também viria a ser empregado no vindouro Golden Axe 3.
Cyber Shinobi (MS)
Um jogo futurista do Shinobi que tem certos elementos de beat ‘em up e em que você novamente controla Joe Musashi. Em algumas regiões do mundo ele não foi lançado.
Knuckles Chaotix (32X)
Jogo do Knuckles cujo conceito é igual ao de Sonic Crackers, um jogo cancelado em que Sonic e Tails seriam jogáveis, unidos por anéis magnéticos. Vários personagens novos aparecem aqui, e você como Knuckles se une a eles através dos tais anéis, cujo comportamento lembra um elástico prendendo os dois. A jogabilidade é baseada nesse elemento. P.S.: Os gráficos são muito bonitos.
Sonic CD (Sega CD)
Nesse jogo do Sonic as fases tem viagens temporais. Funciona assim: quando você passa correndo por certas placas escrito past (passado) ou future (futuro), você viaja para uma versão passada ou futura da fase em que está. O jogo encoraja o jogador a transformar o futuro ruim das fases em um futuro bom. Sonic CD foi feito ao mesmo tempo do 2º jogo da série e tem muitas semelhanças com o 1º jogo do ouriço. Ele também tem duas trilhas sonoras distintas, a japonesa e a americana. O jogo é bom, mas é um dos piores entre os jogos do azulão, principalmente por causa do layout confuso e irritante das fases (o level design).
Sonic Drift 1 & 2 (Game Gear)
Jogos de kart do Sonic (estilo Mario Kart). Talvez a Sega tenha quisto evitar um excesso de comparações que viria com ter esses jogos no MD, onde a fama de cópia seria bem maior. O 1º foi lançado só no Japão. Achei a jogabilidade dele fraca. A melhora do 1º para o 2º foi considerável.
SegaSonic the Hedgehog (Arc)
Um jogo com visão isométrica de pura correria. É uma curiosidade bacana. Permitia até três jogadores e usava como método de controle uma ‘bola’.
Sonic Triple Trouble (GG)
É um jogo legal que lembra o Sonic Chaos do Master System. Os Sonic anteriores do Game Gear são bem mais simples. Esse se equipara aos Sonics do MD. Aqui, você pode escolher entre jogar com o Sonic ou o Tails. Uma pena que o Sonic não se dá muito bem com as capacidades limitadas do Game Gear e o jogo sofre por isso.
Tails Skypatrol (GG)
É uma curiosidade, e quem quer algo (bem) diferente pode gostar, mas como jogo achei abaixo da média. Nesse prequel controla-se Tails enquanto ele voa e usa um anel magnético que se prende a várias coisas e que também é usado como projétil.
Tails Adventure (GG)
Jogo de aventura muito bacana que finalmente dá valor ao Tails. É um jogo do Tails, portanto é diferente do habitual nos jogos do Sonic. É um puzzle platformer, e requer que você, por exemplo, encontre objetos nas fases. Tails também controla um pequeno robô nesse jogo, o Remote Robot.
Sonic Labyrinth (GG)
Bastante ruim, tem visão isométrica assim como Sonic Blast. Sonic não pula nesse jogo (pois suas botas foram trocadas (!?)), só pode usar o spin dash e há um tempo-limite nas fases.
Shinobi (Arc)
Primeiro jogo da série Shinobi, com o ninja dos tempos modernos Musashi, que depois foi portado para, entre outros, o Master System. Shurikens, ninjutsus e o arsenal famoso do ninja estão presentes. Diferentemente dos jogos do MD, aqui se resgata reféns pelos cenários.
Shinobi (GG)
Levemente baseado em Revenge of Shinobi, com a adição de trocas entre ninjas com habilidades diferentes que tem que ser alternados para se completar o jogo.
Shinobi II The Silent Fury (GG)
Um dos melhores jogos do Game Gear. Ninjas com habilidades diferentes, assim como no primeiro Shinobi do GG, também fazem parte da jogabilidade deste. E é bem melhor do que o primeiro jogo da duologia.
Alex Kidd in Miracle World (MS)
A origem do mascote da Sega anterior ao Sonic. O jogo vinha embutido, salvo, dentro do próprio Master System II. Muitos ainda o consideram o melhor jogo do moleque. O jogo se diferencia de outros platformers por que Alex pode comprar coisas (como motocicletas e helicópteros) e ao final da maioria das fases ele participa de uma batalha de pedra-papel-tesoura. Como curiosidade, o jogo não tem bateria de save nem password, mas permite que você continue do último estágio onde Alex morreu com três vidas, com o custo de 400 Baums (a moeda do jogo). Para isso basta segurar para cima e o botão 2 na tela de game over.
Alex Kidd The Lost Stars (Arc)
Jogo meio sem graça do Alex em que você o controla e um segundo jogador pode jogar com uma personagem chamada Stella. Teve um port para o Master System.
Alex Kidd BMX Trial (MS)
Lançado apenas no Japão, é um jogo de corrida de bicicleta com obstáculos.
Alex Kidd in High Tech World (MS)
Não é um jogo propriamente dito do Alex Kidd, mas sim uma versão modificada do japonês Anmitsu Hime, que é baseado no mangá de mesmo nome. Há dois tipos de fases, as fases normais de platformers e fases de puzzles com pessoas para conversar. Por ser apenas um remodelamento de um outro jogo, há várias inconsistências entre ele e os outros jogos, inclusive a aparição do pai do Alex, que canonicamente está sumido até reaparecer no Alex Kidd in the Enchanted Castle do MD.
Alex Kidd in Shinobi World (MS)
O último jogo do mascote no Master System foi lançado apenas fora do Japão, o que é estranho considerando que a Sega, produtora do jogo, é japonesa. Temos aqui um jogo que é uma verdadeira caricatura da série Shinobi, inclusive tendo mais em comum com a série ninja do que com sua própria saga. O jogo foi aclamado pela crítica especializada.
Land of Illusion (MS, GG)
Parte da série de jogos Illusion, da Sega com o Mickey, é um dos melhores jogos do camundongo. A jogabilidade é surpreendente suave para um jogo 8-bits. Ele se passa entre Castle of Illusion e World of Illusion, mas sem conexão com ambos.
Legend of Illusion (GG, MS)
Outro jogo excelente da série Illusion. Encantador. A versão Master System do jogo foi lançada exclusivamente no Brasil pela Tec Toy. Como foi lançado no fim da vida do console, fez menos sucesso do que os outros Illusion. Há várias outras diferenças entre ele e os outros Illusion, como o método de ataque e fases com puzzles e de shooter.
Lucky Dime Caper (MS, GG)
Um jogo apenas legal do Donald. Voar de avião até as fases aparece aqui também, assim como em Quackshot. Há diferenças entre as versões Master System e Game Gear.
Deep Duck Trouble (MS)
É a sequencia de Lucky Dime Caper feita pela Sega, assim como o Quackshot. Não tem o mesmo charme, mas é um jogo divertido e bem feito. Até a pimenta que faz o Donald ficar louco e invencível do Quackshot aparece aqui também.
Wonder Boy III The Dragon’s Trap (MS)
Não deixa nada a dever aos Wonder Boy do MD sendo, inclusive, o jogo mais famoso e aclamado da série. O personagem se transforma em animais diferentes com habilidades diferentes, o que é muito legal. No Brasil foi transformado pela Tec Toy em Turma da Mônica em O Resgate.
Outrun Europe (MS, GG)
Não produzido pela Sega, é um spin-off da série Out Run bem diferente da mesma. Aqui você é um espião, usa vários veículos e em algumas fases até atira.
Monaco GP & Pro Monaco GP (Arc)
Monaco GP é o jogo de arcade que é o primeiro de sua série, sendo que no Mega Drive temos dois representantes dela, os Super Monaco GPs. Pro Monaco GP é uma versão levemente diferente do original.
Phantasy Star Adventure (GG)
Jogo de aventura e puzzle em primeira pessoa que se passa ao mesmo tempo em que o Phantasy Star 2.
Phantasy Star Gaiden (GG)
Spin-off do PStar original.
Shining Force Gaiden (GG)
Se passa 20 anos depois do primeiro Shining Force. É uma sequencia de batalhas alternadas com momentos de ressuscitar e melhorar personagens e comprar itens.
Shining Force Sword of Hajya (GG)
A continuação do Gaiden.
Shining Force Gaiden Final Conflict (GG)
Se passa entre os Shining Forces 1 e 2 e não tem relação com os outros Gaiden exceto a jogabilidade ser a mesma. Nunca foi lançado fora do Japão.
Spider-Man: Return of the Sinister Six (MS, GG)
A ideia do jogo parece boa e deveria ter funcionado. Mas a jogabilidade é terrível. É levemente inspirado na trama de mesmo nome dos quadrinhos.
Phantasy Star (MS)
A origem de toda a saga Phantasy Star. Um dos pioneiros no reino dos RPGs, se destaca por dois fatores gráficos: os inimigos são sprites animados, o que era raro na época (senão inexistente) e as dungeons serem em primeira pessoa. O jogo também tinha uma bateria para salvamento. Na época, foi totalmente traduzido para PT-BR pela Tec Toy. Foi lançado também para o MD, sem nenhuma mudança.
Splatterhouse (Arc)
É o jogo que começou a série de beat ‘em ups Splatterhouse. A visão é lateral assim como Splatterhouse 2 e diferentemente do Splatterhouse 3. Em minha humilde opinião, começou bem.
Eternal Champions – Challenge from the Dark Side (SCD)
É uma versão (muito) melhorada do EC do Mega Drive, com muito mais personagens e finalizações (fatalities). Uma das maiores melhorias sofridas pelo game é que muitos dos golpes especiais usam menos da barra de especiais, que era muito punitiva no jogo original. Combos também foram adicionados.
Shining Force CD (SCD)
É um remake do Shining Force Gaiden e do Gaiden 2 do Game Gear. As partes finais do jogo são originais e não estavam nos Gaiden.
Mega Tech 14 14America/Bahia fevereiro 14America/Bahia 2014
Posted by bluepasj in GENESISTÓRIAS.Tags: arcade, mega tech
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O Sega Mega Tech foi um arcade feito pela Sega Europa, baseado no Mega Drive. Não é interessante? Mais interessante ainda é que ele não usava fichas comuns. Você comprava um tempo nele e podia, inclusive, trocar de jogo. Como pode-se ver na foto ao lado, ele possui duas telas. Aquela em que você joga, obviamente; e uma tela pra escolher o jogo e que também mostrava instruções de como jogar. Ele foi lançado em vários países mas, curiosamente, não na América do Norte.
Depois essa máquina teve uma sucessora, o Mega-Play, essa usava os créditos comuns (vidas) dos arcades. Também não foi lançado nos EUA. Outra diferença entre os dois é que o Mega Tech usava até oito cartuchos (oito jogos) enquanto esse segundo passou a utilizar somente quatro.
Alguns dos jogos lançados para o Mega Tech são Sonic the Hedgehog, Revenge of Shinobi e Streets of Rage!
Já o Mega Play recebeu games do calibre de Shinobi 3 e Gunstar Heroes.
Fontes: System-16 Sega Retro WikipediaPorts de Arcade 14 14America/Bahia fevereiro 14America/Bahia 2014
Posted by bluepasj in DUALIDADE, dym.Tags: arcade
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Uma das grandes vantagens do Mega Drive em seus primórdios, quando lutava apenas contra o NES, foi o fato de ele ser baseado na popular placa de arcade Sega System 16, tornando fáceis as conversões de jogos já amados como Golden Axe e Altered Beast, com poucas perdas em relação às suas versões originais. Pensando nisso, decidi organizar esse post com imagens dos jogos em suas versões originais e no pretinho da Sega.
Obs.: Os do Mega são os da direita ->.
Vamos começar com uma série toda, Mortal Kombat.
Mortal Kombat. Que apenas em sua versão Genesis possuía sangue (através de código).
Mortal Kombat 2.
Mortal Kombat 3.
Ultimate Mortal Kombat 3. Que em sua versão de consoles perdeu a Sheeva e os animalities (e o mercy) pra ganhar os repetitivos (assim como os babalities) brutalities.
Agora o primeiro bundle (jogo que vem com o console). Altered Beast.
After Burner 2.
Art of Fighting. Que não possui o efeito zoom na versão Mega.
Chiki Chiki Boys. Fatal Fury 2 Misadventures of Flink, um jogo original do PC Amiga CD32. Golden Axe, claro. Ghouls’n Ghosts. Mercs. Que na versão Mega possui um modo de jogo a mais. The Punisher. Street Fighter 2. A versão Mega se chama Special Championship Edition, mas ela é uma mescla da Championship do Arcade com a Turbo.
Super Street Fighter 2.
Super Monaco GP. Samurai Shodown. Que manteve uma qualidade incrível no Mega com o sacrifício do personagem Earthquake.Strider.Virtua Racing, o primeiro (e único) jogo com o chip SVP- Sega Virtua Processor. World Heroes.
Fontes: Moby Games System-16Como se deu o fim do Mega Drive 5 05America/Bahia fevereiro 05America/Bahia 2011
Posted by bluepasj in CURIOSIDADES, dym, GENESISTÓRIAS.Tags: 32x, arcade, end, fim, mega cd, mega drive, sega, sega cd
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Muitas pessoas se surpreendem com o fato de o Mega Drive/Genesis ter terminado seu ciclo de vida em baixa. Eu não. Me surpreendo muito mais com o fim do Dreamcast (alguém pode me explicar esse?) do que com o do Mega.
Pra começar, o ciclo de vida de um console costumava ser de 5 anos, então o Mega já estava bem velhinho. Foi lançado em 1988/1990 e esteve por muito tempo em 1º lugar em muitos lugares, principalmente devido a Sonic, o ouriço.
Nintendistas costumam dar mérito a Donkey Kong Country pela queda do Meguinha. Mas DKC é só um dos inúmeros games de qualidade lançado tanto para o Snes quanto para o Mega naquele ano. E o que de fato ajudou a Nintendo foram os acordos de exclusividade que ela obrigou empresas importantes como Capcom e Square a assinarem para poder fazer jogos para o Snes. Claro que, como a Nintendo era bem mais tradicional no mercado de games e tinha o poderoso Mario, nenhuma outra empresa iria negar.
O fato é que a Sega praticamente sozinha mantinha o Mega Drive (ainda faço um post sobre isso). Só que ela meteu os pés pelas mãos. Tudo começou com o cartucho Virtua Racing, o jogo de corrida port de arcade, que usava o chip gráfico SVP (Sega Virtua Processor) para criar imagens poligonais. Mas o cartucho ficou muito caro por causa disso. Então o que a Sega faz? Decide lançar um SVP separado como um acessório, para que o consumidor só precisasse pagar pelo chip uma vez. Esse é o 32X. Mas a ambição falou mais alto e eles fizeram do 32X uma coisa muito mais robusta, praticamente um novo videogame. Essa robustez toda cobrou um preço e o 32X era muito caro.
Para complementar as mancadas da Sega, a parte japonesa e a americana ficaram incumbidas de fazer, cada uma, sua versão do videogame que substituiria o Mega. Daí, nasceram Sega Saturn e Sega Cd, porque mesmo um dos dois projetos sendo escolhido, o outro não foi descontinuado. Falha de comunicação entre os dois lados da Sega.
Disso resultou que, no fim de vida do Mega Drive, a Sega estava suportando Saturn, Game Gear, Mega Drive, Arcades, Sega-CD, 32X e até ainda o Master System em certos lugares. Como era ela que praticamente fazia tudo do Mega, foi facílimo pra Nintendo tomar a dianteira. Pior que a Sega, com tantos videogames, nem era capaz de atrair produtoras 3rd party suficientes para tudo isso. Porque a credibilidade dela estava abalada.
Sem um rumo definido, sem saber no que se focar, nem o SCD, nem o 32X tiveram atenção. Pouco depois disso, a Sega se voltou completamente para o Saturn. Que era outro erro.
Não tinha como saber que a próxima geração teria como foco os gráficos poligonais e 3D. foi a entrada da Sony no mercado de games que gerou isso. E, de última hora, o Saturn, antes feito para jogos 2D apenas, foi porcamente transformado em uma máquina 3D. mas o 3D do Saturn definitivamente não era bom. Mas o foco desse blog é outro.
Então, Donkey Kong Country foi uma série importante porque, a partir de uma ideia simplérrima, fez parecer que o que o Mega precisava de vários add-ons para fazer, o Snes fazia sem nada. Nem é verdade. Tanto é que a maioria dos games de Snes que são surpreendentes tem algum chip especial. Nenhum game de Mega tem algum chip especial (só o Virtua Racing). Assim acho que fica fácil entender que a queda do Mega não foi culpa dele, mas exclusivamente da Sega. Nem sei como depois ela conseguiu lançar um videogame tão bom como o DC. E antes de toda essa bagunça parafernalhosa da Sega, o Mega estava indo muito bem obrigado. Prova é que os últimos games lançados para o Mega foram simplesmente fantásticos!
Bom, mas mesmo assim, até hoje é um videogame respeitado e preferido de muitos.